por isso seu telefone
toca, nas madrugadas:
eu quero que meu nome
e as suas juras passadas
desfilem na avenida
da sua nova vida.
permita-me, amor, essa
minha última loucura
(seus passos vão depressa
além da minha triste figura):
caiar de poeira
a nossa ruína.
mesmo contra o vento
mesmo além do tempo:
como uma fogueira
sob a chuva fina.
( por Alan Miranda )
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Poema 15
a noite refaz o que se perdeu
e me traz toda esperança.
é onde brinco feito criança
com a minha avó que já morreu.
é antes de tudo, no sonho
que a morte fica calada
pois apenas aí disponho
de um eterno agora, e mais nada.
enquanto meu corpo descansa
deixa vaga parte da cama
(refazendo o nosso final):
ela talvez volte de aliança
sussurando que ainda me ama
com os entregadores de jornal.
( Por Alan Miranda)
e me traz toda esperança.
é onde brinco feito criança
com a minha avó que já morreu.
é antes de tudo, no sonho
que a morte fica calada
pois apenas aí disponho
de um eterno agora, e mais nada.
enquanto meu corpo descansa
deixa vaga parte da cama
(refazendo o nosso final):
ela talvez volte de aliança
sussurando que ainda me ama
com os entregadores de jornal.
( Por Alan Miranda)
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