domingo, 27 de julho de 2008

Poema 1




nossa intifada

pedras afiadas
arremessadas
fios de espada
brandindo no ar

você é toda escudo
mas sinto teu lábio,
quando mudo,
transmutar,
(quase perfeito)

em silêncio o grito

recolhido,
epicentro adentro,
no teu peito.

Deita tua lança
no chão duro
que esse moinho
não vale a pena
tua investida

desfaz teu espinho
que além do muro
minha cidade, serena,
jaz rendida.



( Por Alan Miranda)

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