quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Poema 16

por isso seu telefone
toca, nas madrugadas:

eu quero que meu nome
e as suas juras passadas

desfilem na avenida
da sua nova vida.


permita-me, amor, essa
minha última loucura
(seus passos vão depressa
além da minha triste figura):

caiar de poeira
a nossa ruína.

mesmo contra o vento
mesmo além do tempo:


como uma fogueira
sob a chuva fina.





( por Alan Miranda )

Um comentário:

Filipe Couto disse...

Vamos atualizar o blogue, vamos?