quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Poema 8

trazes as mãos cerradas.
pulverizas, de avião,
sobre todo meu jardim:

flores despedaçadas,
alquebradas pelo chão,
despetaladas em mim.

eu, nunca dada a sonho,
cultivava pequeno
esse canteiro estranho

(que à noite, sereno,
ganhava toda amplidão.)

queima toda esperança
essa tua aliança,
Napalm na palma da mão.





( Por Alan Miranda)

2 comentários:

Unknown disse...

um dos melhores da sua vida.
bjs

LaraLarissa disse...

já conhecia, com prazer.